Maternidade sem culpa: entenda por que a chupeta e a mamadeira nem sempre são contraindicadas
Durante a
maternidade, o que não faltam são dúvidas do que é indicado ou não. Entre as
recomendações que causam incertezas, uma é a influência do uso de bicos artificiais,
como chupeta e mamadeira, na amamentação. Segundo a pediatra do Hospital
Edmundo Vasconcelos, Mariana Jordão, é importante que a mulher esteja ciente
dos prós e contras desta alternativa a fim de fazer sua escolha de forma leve e
sem culpas.
Equilíbrio é a
palavra chave na hora de tomar a decisão. A pediatra explica que, ao mesmo
tempo em que existem estudos que estabelecem a relação do uso dos bicos
artificiais com o desmame precoce, outros não indicam efeito significativo. Por
isso, ela aconselha uma conversa com o especialista para avaliar a necessidade
e o contexto, sem radicalismo.
“Os bebês têm
necessidade de sugar desde a gestação. Por isso, o uso da chupeta pode trazer
benefícios, como acalmar a criança – algo que, para a família e a mãe, significa
um pouco de conforto em um período de muita doação, como é o caso do puerpério
e da amamentação. Além disso, a alternativa auxilia quando há ausência materna
e pode até mesmo prevenir o risco de morte súbita”, reforça.
Por outro lado, a
médica sinaliza que a escolha pode sim trazer consequência ao aleitamento
quando iniciada de forma precipitada. “Quando o aleitamento não está
estabelecido, ou seja, quando há uma dificuldade no vínculo entre a mãe e o
bebê, existe sim o risco de ocorrer a confusão de bicos, e, portanto, da
mamadeira e da chupeta favorecerem o desmame precoce”, explica.
Para evitar o
quadro, é importante ficar atento a alguns sinais, como a redução do tempo da
mamada, surgimento de fissuras e de dor ao amamentar, além da evolução do peso
do bebê. “Caso sejam detectados esses problemas, é indicado suspender o uso do
bico artificial até que a amamentação fique estabelecida”, complementa a
especialista.
HOSPITAL EDMUNDO
VASCONCELOS
Localizado ao lado
do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Hospital Edmundo Vasconcelos atua em
mais de 50 especialidades e conta com cerca de 1.000 médicos. Realiza
aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil
consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,45 milhão
de exames por ano. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição,
destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 - Excelência em Gestão, concedida
pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o primeiro lugar no Prêmio
Melhores Empresas para Trabalhar na categoria Saúde - Hospitais, conquistado
por três anos consecutivos, 2017, 2018 e 2019.
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