sábado, 6 de junho de 2020



No dia 6 de junho comemora-se o Dia Nacional do Teste do Pezinho, data usada para a reforçar e lembrar da importância desse exame.

A Triagem Neonatal, ou como é conhecido popularmente, “Teste do Pezinho”, é realizado entre o 3º e o 5º de vida do bebê, e serve para detectar doenças congênitas relacionadas a distúrbios do metabolismo e infecções. O
teste é bem simples, é feita uma picada no calcanhar do recém-nascido e realizado uma análise das gotas de sangue coletadas.

Esse exame é obrigatório e de direito. É realizado pelo SUS desde 1992,e permite que seja diagnosticado precocemente até 6 doenças graves que podem afetar o desenvolvimento do bebê. Existem outras versões do teste na rede particular de saúde, podendo ser detectado até 50 doenças. Importante frisar o quão esse exame é necessário, pois quanto antes diagnosticado essas doenças, melhores serão os cuidados e resultados. O teste é realizado ainda na maternidade, e o resultado costuma sair em uma semana, podendo levar até 30 dias.

As 6 doenças que podem ser detectadas na versão mais simples do teste são:

-Fenilcetonúria:

Doença que faz com que uma substância chamada “fenilalanina” se acumule no organismo e cause uma lesão no cérebro, podendo ocasionar deficiência de inteligência em vários graus. Essa substância é encontrada em alimentos ricos em proteínas, como: carne, soja e farinha.

Depois de diagnosticada a doença, deve-se seguir a dieta especial passada pelo médico, pois caso isso não aconteça, a criança poderá não ter o ganho de peso insuficiente, desnutrição, deficiência mental e crises
convulsivas.

-Fibrose Cística:

É uma doença que afeta os pulmões, pâncreas e o aparelho digestivo pois deixa as secreções grossas e pegajosas, causando infecções. O 
tratamento consiste em acompanhamento médico regular, suplementação vitamínica, suporte dietético e fisioterapia respiratória.

-Falciforme:

Trata-se de uma doença que altera os glóbulos vermelhos do sangue, fazendo com que se rompam com mais facilidade, causando a anemia. O tratamento se dá de acordo com o grau da doença em cada pessoa, podendo
ser tratado com medicamentos e em casos mais graves, com o transplante de medula óssea.

-Hiperplasia Adrenal Congênita (HAC):

É uma doença genética que limita a produção de hormônios nas glândulas adrenais, afetando o crescimento e o desenvolvimento normal das crianças.
Se diagnosticado precocemente e ser feito o tratamento corretamente, o padrão de crescimento melhora, podendo até ser normalizado.


-Deficiência de Biotinidase (DB):

Essa doença genética impede os alimentos de serem processados pelo organismo. É causada pela deficiência da enzima “biotinidase”, que é responsável pela absorção e regeneração orgânica da “biotina”, uma vitamina existente nos alimentos, e indispensável para o bom funcionamento de outras enzimas. O tratamento, se diagnosticado precocemente, é simples, e consiste na suplementação da biotina (vitamina H), e deve ser prescrita por médico conforme a deficiência que a pessoa possuir dessa vitamina.

-Hipotireoidismo Congênito:

É causada pela não produção do hormônio da tireoide, prejudicando o funcionamento do metabolismo por completo. Se não diagnosticado, poderá causar lesões neurológicas e até causar o retardo mental grave. Quando
iniciado o tratamento em tempo oportuno, o paciente não deverá apresentar sintomas e sinais da doença.

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